A uma guerra podemos escapar vivos, embora não ilesos, na verdade, com muito esforço e dor. Mas a uma outra, não sei se é esperar muito que aconteça o mesmo.
sábado, 22 de novembro de 2014
A guerra outra vez
A uma guerra podemos escapar vivos, embora não ilesos, na verdade, com muito esforço e dor. Mas a uma outra, não sei se é esperar muito que aconteça o mesmo.
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3 comentários:
O ex combatente
Há uns anos conheci um "ex combatente" de uma guerra perdida.Perguntei lhe como ele tinha sobrevivido e agora conseguia viver o dia a dia depois de tanta dor, tanto sofrimento e tantos danos irreparáveis.
Ele respondeu me: não sobrevivi, nem a alma nem o coração sobrevivem a certas guerras. Restou me o corpo e duas hipoteses para encarar a vida: desistir de tudo ou ter força para encarar o novo dia que vai surgir.
Se escolheres a segunda, sabes que vais entrar noutras guerras, mais dor mais sofrimento...mas a vida é isso mesmo. E se perder? E se nao sobreviver desta ou da proxima vez? Na verdade, ja nao tinha sobrevivido, que mais então poderei perder?
Disse me ainda: na vida as guerras são permanentes, no fim sabes que nao sobreviverás porque a vida é efemera mas a luta por aquilo que amas, os gestos e o carinho que ofereceste permanecerão naquele tempo, naquele ponto remoto da historia da humanidade e junto daquilo porque tanto lutaste.
Tão bonito! Obrigada...
As guerras deixam marcas e geralmente vêm de lá a não serem a mesma pessoa.
Mas há uma coisa que a guerra ensina.. aquilo que portugal nunca passou, o sacrificio levado ao extremo. Japão, alemanha.. paises que renasceram ainda mais fortes. Portugal nunca passou por essa desvastação, apesar de ter havido fome e pobreza, mas não como nas guerras.
Se Portugal tivesse passado por isso....pergunto-me.... como estariamos hoje?!?!!?
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