sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Fim-de-semana

!!!

Pessoas aí desse lado que me leem, este fim-de-semana vou deixar a capital para passar o pouco tempo disponível com a minha família, a minha gente. Como tal, não voltarão a ver um novo post antes de terça. É triste, eu sei. Imagino que neste momento estão a debater-se com a falta que sentirão de mim, e da agonia que é não me ler nos próximos dias, mas calma, eu volto! Até lá, respirem fundo que o mundo não acabou. E a melhor parte? Dezembro está aí à porta...

Bom fim-de-semana a todos!

 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Alimentos mais poderosos do que um orgasmo?? (Para gente crescida)

love

Aqui me confesso. Sim, há uma parte de mim que, inerente à minha condição feminina, gosta de ler aquelas futilidades sobre moda, maquilhagem, cremes e afins que só a nós mulheres interessa. Na verdade, e por muito que os homens se queixem que nos preocupamos demasiado com coisas que nada importam e nada de bom trazem à sociedade, também é bom referir (a ver se eles admitem) que são essas coisas que nos tornam tão especiais. Não a nossa futilidade (da qual só algumas padecem, não eu), porque há que saber distinguir! Mas o nosso jeito, tão feminino, de preocupar-nos em parecer bem... e eu sei que eles gostam! Uma mulher feminina, uma mulher mulher, que sabe o que quer e o que gosta, atrai muito mais, é verdade. E os homens, estou certa, também têm as suas futilidades com que se ocupam. Faz parte.
Peco quando todos os meses compro uma revista feminina, que para mim é A revista. Gosto mesmo muito de a ler, mas às vezes pesa-me na consciência e fico a achar que se calhar seria melhor adquirir outro hábito de leitura, comprar a Visão, sei lá. Sempre dava um melhor ar!
Mas não, todos os meses, lá caio eu. E já nem me debato. Eu gosto. Eu quero. Eu compro. Eu leio. Ponto final.
Na edição deste mês de Dezembro saiu um artigo que tinha como título "Os dados mais hot sobre sexo". Ora, estou eu no comboio, já a uma hora tardia a voltar para casa do emprego, a ver se ninguém se apercebe que estou a ler tal coisa (porque eu nestas coisas sou muito pudica), que no fundo até se revelou por ser muito interessante por sinal, e afinal até aprendi qualquer coisa... E eis que o ponto 9, dos 56 que tem, diz: "Estes alimentos são mais poderosos do que um orgasmo! Este é o top três das delícias que as mulheres afirmaram preferir a sexo (chocolate, bife e sushi)." ah?? Eu li bem?!
O que me apraz dizer é: ou as meninas que participaram neste estudo tiveram uma vida sexual muito infeliz ou então comeram chocolates, bifes e sushi tão bons, como eu nunca encontrei!
Tenho dito.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Prof. Ana Martins

Adoro o que faço. Sonho com esta profissão, inconscientemente, desde que comecei a brincar, em criança e, conscientemente, desde o tempo em que andava no 11º. ano.
Durante esse tempo, do secundário, até aqui, muitos foram os que duvidaram que esta seria uma boa opção. A elevada taxa de precariedade e desemprego nesta área fazem-se notar de uma forma muito marcada. Muitas foram as vezes que eu própria duvidei. Há sempre dúvidas e estas têm várias origens e fundamentos. Mas o importante é que não lhes dei ouvidos. Mesmo tendo muitas incertezas e inseguranças, o sonho de que um dia poderia ser para alguém aquilo que muitos professoras foram para mim, não me deixou ficar naquele espaço de incerteza e vazio, que é onde se encontram os sonhos que ficam por concretizar.
Hoje tenho pessoas, miúdos e graúdos a chamarem-me de professora. Hoje tenho alunos a quem tento passar a minha paixão pelo inglês, embora às vezes sabe Deus, essa tarefa é quase impossível e já seria bom se eu lhes conseguisse explicar o verbo "to be", sem que eles tenham dúvidas.
É muito engraçado ver neles aquilo que eu já fui e asseguro-vos que não fui muito diferente. Na maioria dos casos revejo-me em cada dúvida, em cada erro, em cada dificuldade em entender o que me explicavam, como se fosse a coisa mais fácil do mundo (será que os professores não entendiam que nós estávamos a ouvir aquilo pela primeira vez e que não, não era tão óbvio como eles faziam entender que era?).
Tento sempre ser o melhor que consigo, Preocupo-me com eles, enchem-me de orgulho quando fazem um exercício todo certinho, depois de terem ouvido atentamente a minha explicação. Gosto muito deles e é muito bom perceber que também gostam de mim.
Adoro ser professora e adoro os alunos que tenho.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dentro de nós


Nós as mulheres. Dentro de nós há muitas, não há só uma. Não somos só aquilo que pensamos ser, aquilo que os outros vêem ou que gostaríamos de vir a ser. Somos todas, no entanto, é certo, que por vezes não somos nenhuma. Conseguimos ser todas ao mesmo tempo. Conseguimos enganá-los, sem que desconfiem, fazendo-os amar-nos ainda mais. Nós manipulamos, nós ensinamos, nós salvamos. Há algo que todas temos que me faz ter muito orgulho em ser mulher, a nossa capacidade de sermos fortes, sendo sensíveis. Por outro lado, reconheço a mesquinhez comum a muitas, que me envergonha e me causa algum desconforto.
Não sou mesquinha. Consigo guardar um segredo. Não sou complicada. Sou de fácil trato. Mas sou mulher. Também tiro conclusões precipitadas daquilo que os homens falam (quando eles são tão directos e dizem apenas aquilo que têm a dizer, sem segundas intenções ou interpretações), também digo que estou bem, quando na verdade não estou (mas, por amor de Deus, isso não se nota logo na cara?), também sou complicada, embora acho que seja o mais "descomplicada" que a minha condição de mulher o permite. Gosto de ser mulher, mas acho que ia gostar de ver o mundo sob o olhar de um homem. Seria tudo mais simples, tenho a certeza. Porque sejamos sinceras, quem complica, muitas vezes, somos nós!


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Como conquistar uma mulher num simples passo

Untitled


1º. (e único) passo: Insistir

Para quem não ficou contente com o conselho, é porque não sabe bem o que insistir quer dizer. Mas eu passo a explicar. Em primeiro lugar, sim, resulta, se ainda não resultou é porque não insistiram o suficiente ou da melhor forma. Não há mulher que resista a um homem que:

1 - Deixa tudo para estar com ela;
2 - Faz elogios sinceros e originais (quem não sabe como fazer isto pode desistir já, porque é das coisas mais irresistíveis, saber que somos assim tão especiais aos olhos de alguém);
3 - Manda mensagens de bom dia e/ou boa noite;
4 - Oferece flores (pode até ser uma flor qualquer colhida no jardim público mais próximo (não façam isto se ela for fundamentalista com o facto de não se poder arrancar flores do jardim). As flores são um clichê que resulta, mas não é tudo;
5 - Insiste (nunca é demais lembrar);
6 - Percebe o que aquela mulher em concreto gosta. No fundo, no fundo, perceber a singularidade da pessoa e utilizar isso para conquistá-la. Todas as mulheres, por muito que pareçam todas iguais, têm o seu jeito especial. É imperioso perceber qual é o seu "Je ne sais quoi";
7 - Escreve bilhetinhos, à moda antiga mesmo. As mensagens e os e-mails e as conversas no chat podem tornar-se maçadoras, sobretudo se ela ainda não gosta de vocês da forma que querem, por isso, os bilhetes, de quando em vez, escritos num português simples e exemplar, resulta sempre. Se não tiverem jeito para a escrita, façam citações, não esquecendo das aspas e de nomear o autor. É igualmente especial, se o texto for bem escolhido e parecer ter sido escrito a pensar nela.
8 - Oferece jóias. Se tiverem dinheiro para um anel num metal precioso, ótimo, ou um colar Swarosvski, ainda melhor. Se o dinheiro não abunda para esses lados podem sempre dar uma bijuteria, que também agrada. Mas, querem um conselho? Se estão mesmo, mesmo interessados, mais vale esperar uns meses a poupar um dinheirinho para comprar a tal joia, porque terá um efeito duplamente maior e compensa.
9 - Insiste (não se esqueçam)
10 - Insiste, sem chatear. Este é talvez o ponto mais difícil de seguir, porque não é muito claro. Para algumas mulheres pode-se insistir um pouco mais, outras gostam de atenção, mas não diária.
11 - Cuide de si. Se vista bem, tenha bom gosto. Cheire bem. Tenha sentido de humor. Seja engraçado e se faça notar quando entra numa sala (sem ser um galã ou uma árvore de Natal que chama todas as atenções para si, deixando os outros, que estão à sua volta, rebaixados, apagados). Seja inteligente, culto. Educado, que não diz palavrões a cada frase que profere. Que seja uma boa pessoa, mas com uma pitada de sal (nenhuma mulher tem paciência para santos!) - Se algumas ou todas estas características te falta, é só trabalhar o dobro nos outros pontos
12 - Ser bom na cama, também conta (se já tiveram a sorte de chegar aqui)! Fazê-la sentir rainha naquele momento e que só ela importa, fazê-la sentir especial, desejada. Não se esqueçam de referir o quanto gostam do corpo dela. É uma atitude chave para subir a sua auto-estima e fazer com que ela também dê mais de si e torne o momento único para ambos. Uma boa química neste campo é coisa para deixar qualquer mulher de quatro por vocês (literalmente também!)
13 - É discreto q.b. Nada de publicar coisas lamechas, fofinhas e ridículas no mural do facebook dela (isso irrita!)
14 - Que não se mostra sempre disponível, estando. É difícil perceber esta. Ou seja, as mulheres gostam de saber que o homem está ali para elas, para tudo, a qualquer altura do dia. E é bom que estejam. Mas não têm de estar. Façam a vossa vida normalmente. Continuem a sair com os vossos amigos e amigas. Mantenham a vossa personalidade e vida pessoal e social. Não recusem fazer nada, só para ficar em casa a ver o filme preferido dela (a não ser que ela vos tenha convidado para verem juntos)
15 - Façam-na rir. Se conseguiram fazê-la rir, já está... não têm de fazer mais nada. Ela é vossa...
16 - Que não deixe de a conquistar, depois de já a ter conquistado.
17 - Se fizeste tudo isto e nada resulta, ignora-a. Ela vem logo a correr atrás de ti. Ou não, mas é última chance que tens!


(Mulheres, tenho pena, mas não tenho conselhos para vocês. A minha experiência diz-me que é impossível conquistar um homem. Desistam, é o meu conselho! Deixem-se antes conquistar por alguém...)

sábado, 16 de novembro de 2013

Eu ganhei o euro milhões.

Never love!

Se há coisa que eu odeio são os encontros e desencontros da vida. Melhor. Os desencontros. Esses é que odeio, porque os primeiros são doces, são alegria, são surpresa, são inquietude, paixão, descoberta, chegam até a ser amor. Mas na vida nada pode ser perfeito. Se está tudo bem, arranjamos alguma forma (estúpida) de arruinar as coisas.
A felicidade. 
Tenho para mim que o mundo anda cheio de pessoas com medo de serem felizes, que não trocariam por nada a infelicidade em que vivem e conhecem, pela felicidade que lhes é estranha. Nunca vão saber. Nunca vão saber o que está do lado de lá. Dos dias felizes que perderam, das almas gémeas que deixaram ir, dos filhos que queriam ter, mas não tiveram por escolha (acham eles). Odeio desencontros. Não gosto. Será que me fiz entender? Não gosto mesmo.
Saber que se não fosse um pequenino "se" as coisas seriam como nas histórias de príncipes e princesas; que seria como em crianças acreditávamos, no para sempre felizes. 
Há coisas que são de nos tirar do sério. Não sei se já viveram desencontros. Não sei sequer se sabem o que é um desencontro. Eu sei bem o que é. Desengane-se aquele que acha que é o mesmo que ficar de coração partido. Não. É outra coisa. É isto. É sentir que ganhamos o euro milhões, sem ter autorização para mexer no dinheiro. É assim que eu me sinto. Que aqueles 100 milhões do Jackpot de ontem me saíram a mim e logo depois alguém disse: "estava a brincar, afinal não é para ti..."
Um desencontro é mais doloroso que procurar a vida inteira sem encontrar. É morrer na praia. É ter provado água nos primeiros quilómetros de um percurso num deserto árido, quente e gelado (ao mesmo tempo) e sermos obrigados a percorrer os últimos quilómetros sem água alguma... eventualmente, se formos fortes e inteligentes, sobrevivemos, mas nunca seremos a mesma pessoa. Nunca beberemos água da mesma forma, mesmo que ela nunca nos falte. 
Há coisas na vida que nos marcam, ganhar o euro milhões e perdê-lo a seguir, com a plena consciência que nunca o tivemos e do quão felizes seríamos se o tivéssemos só para nós, é uma delas. Mas há coisas bem piores. Os desencontros.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

"Quando alguém diz que quer ir, já foi"




Tudo vai acabando. Tudo, mais tarde ou mais cedo, de forma mais ou menos dolorosa, desaparece. Às vezes o tempo, sem que nos apercebamos, encarrega-se de apagar memórias, momentos, sentimentos... outras, parece que somos os espectadores de primeira fila da nossa própria vida, onde assistimos incrédulos, imóveis e petrificados a um filme de terror, com direito a gritos, sangue e lágrimas. Neste caso tudo também vai desaparecendo, mas à medida e na mesma proporção que se desvanece, nós vamos partindo os ossos, ferindo o corpo, apagando a luz do quarto escuro, vazio e húmido, sozinhos, sem ninguém para nos dizer que o escuro não faz mal. 
Mas depois passa. E só então, quando a dor já não é tão grande, vamos percebendo que sobrevivemos. Afinal, aquela catástrofe por que estávamos a passar de olhos fechados, para não ver aquilo que sabíamos estar a acontecer, não nos derrubou e, pelo contrário, deu-nos armas para combater o próximo tsunami. 
Da próxima vez, não me aproximarei do mar.
Não haverá próxima vez.



"Ganhamos juntos, o que perdemos em separado."

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A missão sorriso: a Leopoldina e a Cristina Ferreira


Domingo de manhã, acordo eu cheia de vontade de me enfiar dentro de um centro comercial e fazer umas comprinhas. Primeira paragem: supermercado para comprar uma garrafa de água (que viria a ser-me muito útil depois de horas a deambular). Quando estava a entrar reparei que estavam em campanha de angariação de alimentos para a Missão Sorriso, peguei num saco, com todo a solidariedade a surgir em mim, pronta para fazer a minha parte e contribuir.
Depois disso, já com os produtos em causa comprados, a garrafa para mim e o outro para doar, eis que me aparece à frente uma filmagem da campanha! Não resisti em ir lá espreitar e tirar fotos... estava lá a Leopoldina e a Cristina Ferreira. Confesso que a excitação de ver a Leopoldina (que sempre fez parte do meu imaginário infantil desta época Natalícia) foi bem maior do que ver a outra que apresenta umas coisas na TV...

"Brinquedos, brinquedos, eles são a nossa maior alegria..." (e eu ainda me lembro de cantar isto e achar que era verdade... não foi há tanto tempo quanto isso!)

sábado, 9 de novembro de 2013

Esta sou eu

"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos." 
José Saramago

Essa coisa, que é aquilo que sou, muda todos os dias. Ás vezes sou como uma raiz de uma árvore, presa à minha condição, ao meu estado de alma. Outras sou como eu própria, livre, única, tão genuinamente eu. Sou cada pedaço de cada pessoa, que, passando pela minha vida, deixou em mim. Sou o meu primeiro beijo, tímido e nervoso. Sou as gargalhadas que dei. As parvoíces que fiz. Sou os amores que tive. Sou os amores que deixei escapar. Sou os pais que tenho. Sou a forma como falo. Sou a fraqueza e a fortaleza na mesma pessoa. Sou as cartas de amor que escrevi. Sou os amigos que tenho. Sou as guerras interiores que travei comigo mesma. Sou o meu olhar no futuro. Sou a vontade imensa de ti. Sou a sensualidade e ingenuidade. Sou a delicadeza e a brutalidade. Sou honesta. Sou o mais verdadeira que consigo. Sou transparente. Sou o pecado e a salvação. Sou quem tu procuras. Sou livre. Sou o que escrevo. Sou o que ainda está para vir. Sou a pessoa que serei.
Sou tão eu. Sou tão eu, todos os dias...




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Há coisas que só em Lisboa!


No passado domingo fui ao teatro. Ir ao  teatro, ao cinema e jantar fora estão, sem sombra de dúvidas, no meu top ten do ranking da forma como eu gosto de passar o meu tempo de lazer. Adoro cultura, adoro visitar museus e apreciar coisas bonitas, coisas que me dão prazer e me relaxam, que me comportam para uma realidade que não é a minha.
Fui ver "A grande estreia", uma peça de teatro que vi anunciada algures, e que assim que soube um pouco mais, fiquei com uma vontade enorme de ver. É uma comédia. É sempre bom rir num tempo em que as razões para sorrir não nos têm batido à porta. Mas nós já sabemos que quando as coisas não nos batem à porta, temos que ser nós a abrir caminho. Por isso, se queremos rir temos que nos predispor a tal. E não há melhor forma do que assistir a uma cómica peça de teatro.
E sabem qual é a vantagem, de entre tantas outras, de viver em Lisboa? É que aqui é só escolher. É só querer. Há várias peças de teatro a decorrer ao mesmo tempo, em vários locais. Não é como acontece lá na terrinha onde uma peça de teatro no salão paroquial, com atores amadores (contra os quais não tenho nada), é o acontecimento do ano! Aqui as peças são na sua maioria com artistas que eu estou habituada a ver apenas na televisão. E, para mim, esta é uma das melhores coisas de se viver numa capital europeia: aqui a cultura prospera.
Mas depois vocês dizem-me, "Ó menina, não há dinheiro para isso!" E eu respondo, é verdade, ir ao teatro é caro, sim, mas é algo que nos enche a alma de uma forma tão completa e enriquecedora, que, na verdade, dar 15 euros de quando em vez não me parece exagerado. A cultura é cara, acho, sim, que poderia ser mais em conta, mas ao mesmo tempo, também consigo perceber os preços que se praticam.
Porque senti que aquele dinheiro que gastei, para ver cerca de uma hora e meia de espéctaculo, foi muito bem investido. Investimos em nós, nas gargalhadas, no bom tempo passado, nas memórias de vida, nos episódios para contar aos netos...

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Promessa cumprida


Lembram-se de há umas publicações atrás ter prometido aqui, por escrito, que iria começar a fazer exercício físico? Pois bem, promessa cumprida. Hoje foi o meu primeiro dia no ginásio e não há nada como tomar um duche logo de seguida com a sensação de dever cumprido... vamos a ver como correm os próximos meses! Mas agora apetecia-me ficar sentada no sofá a tarde toda, para compensar!! (brincadeirinha) Mas não pode ser, pois está claro... os meus alunos esperam por mim.

Boa semana a todos!

sábado, 2 de novembro de 2013

Anita na cozinha

Prestes a ir ao supermercado, quando estava a fazer a minha lista de compras, lembrei-me que em vez de comprar doce já feito, poderia ser eu própria a fazê-lo. Dei uma vista de olhos na internet, (na verdade abri o primeiro link que vi e fiquei-me por aí!!), os ingredientes eram poucos, por isso não ia gastar muito e isso agradava-me e o modo de preparação era tão fácil que me levou a ficar um pouco reticente e a improvisar mais um ou outro ingrediente, para dar um toque especial.

Abóbora. A compota que ia fazer era de abóbora. Arregaço as mangas e com todo o entusiasmo começo a trabalhar. Vou dizer a verdade, fiz tudo a olho. Não comprei a quantidade de abóbora que a receita indicava, portanto a partir daí achei que me desenrascava sozinha.
No entanto, não sei se posso dizer que estava confiante, durante todo o processo acompanhava-me aquela desconfiança, habitual sempre que fazemos algo na cozinha pela primeira vez.
E não é que me saí bem? Muito bem até! Não ficou doce de mais (não gosto de compotas insuportavelmente doces) e o sabor não é de todo enjoativo. Agora é só juntar queijo fresco e rechear o meu pãozinho do pequeno-almoço! Hmm...


Aqui está a prova:





sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Há coisas que me irritam

Há coisas que irritam. Coisas que irritam a todos. Coisas que irritam a cada um de nós em particular. Coisas que achamos que não irrita ninguém e vai-se a ver não é verdade. Mas a mim irrita-me, ou vá lá, faz-me um pouco de comichão, quando as pessoas, que já passaram pela experiência da maternidade utilizam em excesso o argumento: "quando tiveres um filho vais perceber".
Verdade. É verdade que ser mãe ou pai é um experiência única e muda profundamente a vida, a alma e o carácter de alguém, tanto que não dá para explicar e que quem ainda não passou por isso não pode imaginar sequer.
Mas eles exageram, a sério que exageram. Há coisas que dá para perceber, ou pelo menos aqueles que têm meio palmo de teste entendem, mesmo antes de serem mães ou pais...
Mas pior que isto é quando os ricos pais se lembram de culpar a criança pela vida caótica em que se encontram. Pelo divórcio. Pela falta de sexo. Pela falta de amor. Pela falta de cumplicidade entre o casal. Pela falta de tempo para ir ao ginásio. Pelas horas sem dormir.
Há coisas que só quem é pai entende. Há outras que só quem ainda não é consegue ver.
De qualquer das formas o que é que eu sei sobre isto? Nada! Eu não sou mãe, por isso, pela opinião de alguns todos os  pais, eu não posso pronunciar-me, porque só vou entender quando tiver dado à luz.