quinta-feira, 3 de julho de 2014

Who let the dogs out?

 
Quem me conhece sabe que sonho todos os dias. E hoje sonhei que estava no zoo e que fui atacada por um leão e por uma raposa (eu sei que é estranho estar uma raposa no zoo, mas foi assim que aconteceu). Sobrevivi, com feridas ligeiras, mas tive tanto tanto medo.
E isto fez-me lembrar do meu medo, do meu maior medo diário: os cães. Não é um medo irracional. Não desato aos berros sempre que vejo um caniche, nem atravesso a rua por causa do bicho. Mas que tenho medo, tenho. O coração começa a bater com mais força e rezo para que ele não venha atrás de mim para me morder.
Em criança fui mordida duas vezes. Deve-se a isso, com certeza. Mas a verdade é que morrem pessoas todos os anos devido a ataques de cães, portanto, não é assim tão descabido ter medo de um cão, que afinal, nos pode custar a vida.
E a verdade, por muito paradoxal que possa parecer, é que eu gosto de cães. Gostava até de ter um, comigo... Eu gosto muito de cães, mas tenho medo deles. É legítimo! E não entendo como é que as outras pessoas não têm! Sempre que vejo um cão, com ar de ser perigoso, sem trela, imagino-o a vir a correr em direção a mim e que será ali o meu fim neste mundo... isto acontece algumas vezes, não muitas felizmente! Mas hoje, ao sonhar com um leão que me atacou, percebi que quando olho para um cão, é como se visse um leão!

Já sei que, se forem bem educados, não representam tanto uma ameaça, mas é impossível passar por um cão na rua e saber se foi ou não bem-educado. Quem vê focinhos, não vê corações.

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