O dia-a-dia é uma correria. Para o trabalho, autocarro (ou a pé, como foi hoje), comboio e metro e à noite, de volta, o mesmo trajeto. Com a rotina e com os horários que se vão padronizando é natural cruzarmo-nos com pessoas que partilham o mesmo horário que o nosso, e que por isso são caras já comuns, para além das outras dezenas, claro, com quem eu me cruzo todos os dias. Porque aqui em Lisboa os humanos multiplicam-se mais rapidamente que nos outros locais, parece-me a mim! É uma espécie que aqui prolifera muito e bem, já deu para perceber...
Portanto aqui há de tudo. Há-os para todos os gostos e feitios. Se acham que já viram de tudo, experimentem dar um saltinho cá a baixo (digo baixo, porque tenho como ponto de referência a minha naturalidade, que é bem nortenha!).
No dia-a-dia, dizia eu, é muito comum ver caras, muitas caras nos transportes públicos, uma ou outra vamos reconhecendo de viagens anteriores e outras nem por isso, portanto é sempre uma descoberta constante. Nesse entretanto vai-se praticando uma coisa que se chama "flirt" (não há necessidade de explicar o termo pois não?)... nunca eu assisti a tanto "flirt" na minha vida. Aquele mais simples e básico de não mais do que troca de olhares e sorrisos, mas que torna a viagem bem mais entusiasmante, imagino eu... no fim, cada um irá para a sua vida e no dia seguinte haverá mais!
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