segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Peripécias do dia de aniversário

No sábado fiz anos (such a big happening, I know!) e foi de longe um dos melhores aniversários que tive até hoje, apesar de ter trabalhado na parte da manhã. Porquê? Porque tive boa companhia, porque me cantaram os parabéns duas vezes. Porque ri muito. Porque recebi presentes dos quais realmente gostei, como se tivessem adivinhado os meus pensamentos, e também, porque apesar de estar um ano mais velha, não importa, visto que eles são tão poucos que nem pesam!
Dei aulas de manhã (quando lá cheguei encontrei isto: ver imagem 1 ), levei dois bolos e deixei sair os alunos 15 minutos mais cedo. Dali a um pouco, estava o telefone a tocar, uma avó de um aluno que me queria desejar os parabéns, uma vez que o neto, que havia chegado a casa mais cedo, lhe tinha contado o grande acontecimento do dia. Fiquei muito sensibilizada com o gesto... As avós são assim, um amor.
Recebi MUITOS chocolates, uma planta, uma gola e uma caixa de música (ver imagem 2 e 3). Almocei num restaurante italiano e jantei num restaurante japonês. No primeiro, queriam cobrar-nos por algo que não consumimos, não fosse o meu olho atento. Neste último, ainda estava eu a acabar a sobremesa quando a empregada me retirou da frente o prato, aproveitando que eu tinha pousado os talheres. Eu nem era para ter contestado, mas valeu-me a pessoa com quem estava ter dito que eu ainda não tinha acabado para a cega da asiática pousar novamente o prato! Eu sei que lá para aqueles lados, de onde os japoneses vêm, não se fala às refeições e que, por isso, ter-me visto a falar pode tê-la induzido em erro, tê-la feito acreditar que eu já tinha acabado de comer. Mas será que é preciso lembrar que estamos em Portugal? E eu falo quando eu bem entender, antes, durante ou após as refeiçoes e, já agora fica o conselho, antes de equacionarem sequer a hipótese de me levantarem o prato da frente, pensem três vezes, sob pena de perderem clientes!


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