Uns vêem nisto apenas uma oportunidade de festejarem à grande, de usar um look de arrasar, e rechear a noite, madrugada e manhã com todos os excessos a que têm direito. Outros dizem que é só mais um dia e que se ficarem em casa a ver filmes, de pijama vestido, sentados no sofá, enrolados numa manta tanto melhor. Eu fico-me pelo meio. Não gosto de excessos, nunca gostei e a noite de passagem de ano em si não é das coisas por que mais anseio.
Aquilo de que me lembro sempre é com certeza também o que passa pela cabeça de muita gente, senão toda... o desejo de que o ano de 2014 traga coisas boas, que seja melhor que 2013 e seja finalmente o ano em que tudo o que sempre quisemos ver realizado finalmente aconteça de verdade.
Se pensarmos bem, entregamos a responsabilidade dos acontecimentos felizes e infelizes, que nos vão acontecendo ao longo do ano, ao próprio do ano. Porque "O ano de 2013 foi uma porcaria", porque "Este ano não trouxe nada de bom", porque "O ano de 2014 vai ser ainda pior", etc.
E não é que não faz sentido absolutamente nenhum?
Tendemos a esquecer-nos que 90% do que aconteceu, ou deixou de acontecer nos 365 dias que passaram, foi inteira responsabilidade nossa. Desafio-vos que façam um exercício, fechem os olhos e construam uma imagem mental daquilo que vos aconteceu este ano e reparem na quantidade de coisas que viram acontecer, de bom e de mau e que só dependeu de... vocês.
E agora, inteligentes como sei que são, incluindo-me também, se me permitirem, chegaremos facilmente à conclusão de que a expectativa de que o próximo ano nos traga coisas boas, deve ser imediatamente substituída pela motivação e empenho em fazer de nós pessoas melhores, pessoas que decidem todos os dias ao acordar que aquele vai ser um bom dia.
Não há regras mágicas, não há pessoas perfeitas. Mas há pessoas determinadas em serem melhores. Eu sou uma delas. Eu gosto de ser sempre melhor, gosto de me preocupar com isso e de acreditar que fará a diferença. Hoje escreverei as minhas resoluções de ano novo e posso revelar-vos que uma delas será: conseguir cumprir a maioria (ou todas) delas. Se também o vão fazer, mas têm medo de não serem bem sucedidos, aconselho-vos, escrevam-nas num papel, guardem-nas num local a que têm acesso todos os dias, tracem metas, datas e vão riscando as que já cumpriram. Agora *CLICHÉ ALLERT*, tudo depende de nós, da nossa atitude e do quanto queremos alguma coisa!
Não esperem que o ano de 2014 vos traga coisas boas, provavelmente não trará, porque ele não vem para facilitar a vida a ninguém. Vem para dar-nos uma oportunidade de mostrar o que valemos, do que somos feitos!
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