O livro fala de um momento breve de grande felicidade na vida infeliz de alguém. A personagem principal chamou-lhe "trégua". E cada vez mais me convenço que a felicidade são tréguas que a vida, dura como só ela sabe ser, nos dá. O que vale é que as tréguas vão aparecendo, não raras as vezes. É certo, que muitas das vezes não se sobrepõem à guerra aberta que travamos naquele momento. Mas é isso que vale a pena.
A trégua pode ser um banho de espuma a ouvir Ray Charles; um domingo bem passado com as amigas; uma mensagem de um amigo que nos ouve e que nos promete uma nova mensagem no dia seguinte; alguém disposto a ouvir-nos; uma caneca nova para beber o chá ao pequeno-almoço; encontrar o presente ideal para alguém...
O ano de 2013 trouxe-me a maior trégua de todas. Para logo a seguir voltar à guerra debaixo de um fogo destruidor... e lembro-me sempre daquele livro.
1 comentário:
Também conheço esse livro e uma das passagem que mais me marcou foi quando o protagonista (já não me lembro do nome) perguntou ao filha ?Qué pasa? e ela responde El problema es que no pasa nada...é exatamente isso que se passa comigo...espero que a vida me dê a tão desejada trégua...
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