Já sou crescida, adulta (talvez)... mas continuo a sentir falta da minha mãe. Sou completamente independente dela, mas ainda tenho vontade de lhe pedir para me pregar um botão que teimou em cair de um casaco; ainda dava tudo para chegar a casa e que ela estivesse à minha espera com o jantar pronto; ainda gosto que ela vá às compras comigo para me dizer o que devo ou não devo comprar; ainda tenho vontade de ser criança, para tê-la a tomar as decisões difíceis por mim. Raios! Até sinto falta que ela me puxe as orelhas quando me portava mal! Porque agora, quando me porto mal, não tenho ninguém para me corrigir e tenho precisado muito disso ultimamente, mais do que gostava. Precisava de um bom puxão de orelhas... mas já não sou uma criança e tenho, definitivamente, que me tornar na mulher que a minha mãe me ensinou a ser. Mais importante, chegar perto de ser a mulher que a minha mãe é.
Sem comentários:
Enviar um comentário