segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Quem é que tem o meu braço?

Há várias coisas que podem provocar um caos numa cidade. Uma delas é a greve do metro, que, estando fechado, obriga as milhares de pessoas a procurarem alternativas de transporte; outra, por exemplo, é a proximidade do Natal, que nos leva em massa aos centros comerciais.
Ora, bonito, bonito, é quando se juntam estas duas. Como é o caso.
Faz-me pensar: de onde é que vem tanta gente? De onde saem? Portugal, no Natal e nas greves, duplica de população! É, é. Durante o resto dos dias, essas pessoas estão enjauladas por debaixo do solo urbano, à espera destas alturas para criar o caos. Acho que é uma teoria como outra qualquer.

 Em dias de caos

 Em dias normais

domingo, 21 de dezembro de 2014

Ronaldo em GRANDE!


É impressão minha ou dotaram demasiado a estátua do Ronaldo em algumas zonas? Reparem lá bem. Se é só a mim que me parece estranho, peço desculpa.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

À fresca

Hoje vi uma miúda, não mais de 15 anos, que trazia vestido umas leggins, uma parte de cima que deixava a barriga à mostra e um casaco de ganga. Cheguei a casa, fui ver o calendário e confere, estamos em Dezembro. Por momentos achei que era primavera e ninguém me tinha dito nada.
Convençam-se. Está frio.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Palminhas para mim


Dizia eu, ontem, a propósito do meu dia de aniversário estar acabar, que odeio de morte o dia 15 de Dezembro, porque é o dia que já ninguém se lembra, nem quer saber, que eu fiz anos. "Hoje é o teu dia, podes fazer o que quiseres e decidires tudo." dizem eles, mas ninguém diz: "Ontem foi o teu dia, vamos fazer o que tu decidires." Ontem é passado, já todos foram às suas vidas... Mas... como em tudo, há os que vêm atrasados, hoje foi dia de ainda receber mensagens e telefonemas dos que se esqueceram de me felicitar ontem. E eu importo-me? Não! Faz com que o meu dia se prolongue por mais um bocadinho.
Eu serei sempre como uma criança no que diz respeito ao meu aniversário.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Em que mês fazes anos?

BIRTHDAY CANDLES | Felicitaciones | Pinterest

Se gostam do mês de Dezembro, porque a magia do Natal vos assola a alma, então deveriam experimentar fazer anos nesse mesmo mês. É o mais perfeito dois em um!
Em pequena diziam-me: "Andas um ano inteiro à espera do teu aniversário!" E eu caía nesta maravilhosa piada. Achava que os outros meninos é que tinham sorte, porque faziam anos mais amiúde e porque recebiam uma prenda no aniversário e outra no Natal, enquanto a mim me faziam a mais terrível das perguntas: "Queres receber a tua prenda nos anos ou no Natal?"
Mas, hoje, quero lá saber! Trauma ultrapassado, não há mês melhor para se celebrar o aniversário. O meu mês é o mês do Natal...
Se fosse a vocês, nascidos em Julho, por exemplo (que piada tem nascer em Julho, que até os colegas da escola se esqueciam, porque já estava toda a gente de férias), para o próximo ano, deixava para Dezembro a celebração do aniversário.


E tu? Em que mês fazes anos?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O Pai-Natal falhou.

Lembro-me de nunca ter acreditado no Pai-Natal. Sempre soube que eram os meus pais a ir ao supermercado e a comprar o meu presente.
No entanto, num belo dia de 24 de Dezembro, os meus primos tiveram a brilhante ideia de escrever uma carta ao dito senhor de barbas brancas. E eu, cansada de saber que aquilo era uma parvoíce, pensei: "Pff, já vamos um bocadinho tarde." Mas naquele momento eu queria acreditar que o Pai-Natal existia mesmo, e então, lá escrevi eu uma carta, com a esperança lá no alto de que a magia do Natal, fosse mesmo verdade.
Eu sabia que era tudo mentira, mas mesmo assim, durante toda a noite, esperei que todos estivessem enganados e, daquela vez, o velhote aparecesse com o meu carrinho de gémeos da Nenuco. O que eu sonhei com este presente durante anos!


Era isto. Era mesmo isto.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Prova superada


A lógica de algumas pessoas que, com pouca mobilidade, se sentam nos locais mais recônditos do metro, espanta-me veementemente! Se eu fosse uma dessas pessoas sentava-me o mais próximo do local da saída, para quando tivesse de me levantar, não tropeçasse e me estatelasse no chão, com a pressa e com medo que as portas se fechem. Ou isso, ou levantava-me com alguma antecedência.
Tenho para mim que são pessoas, que ainda idosas e/ou incapazes, gostam de viver no limite e de sentir a adrenalina de todos os dias conseguir passar pelas portas do metro antes que estas as esmaguem.
Eu sou das que gosta de jogar pelo seguro, pelo sim pelo não.

sábado, 22 de novembro de 2014

A guerra outra vez

..

Quando passamos por uma guerra e sobrevivemos, sabemos que saímos dela mais fortes, mas ao mesmo tempo com muitas cicatrizes, danos permanentes, medos que antes não tínhamos. E mesmo assim, somos mais fortes. Mas somo-lo apenas sob um ambiente favorável, porque se a um ex-combatente, que quase morreu na guerra, o colocarem de novo no campo de batalha, debaixo de fogo, será muito difícil sobreviver outra vez.
A uma guerra podemos escapar vivos, embora não ilesos, na verdade, com muito esforço e dor. Mas a uma outra, não sei se é esperar muito que aconteça o mesmo.

domingo, 16 de novembro de 2014

Dar meia volta

HD Wallpaper

Não vale de muito enganar-nos a nós mesmos. Não vale nada. Há momentos em que achamos que se acreditarmos na mentira com muita força, ela irá transformar-se em verdade, mas não vai. O que não existe, não vale de nós qualquer esforço. Se é para lutar, que seja por algo que nos faz ou fará feliz. Saber quando desistir é uma grande vitória. A uns passos de celebrar mais um aniversário, quero estar pronta para deixar para trás os meus fantasmas.

sábado, 8 de novembro de 2014

A professora disse uma asneira!!

Aprendi, - ou melhor, relembrei os meus tempos de adolescente - com os meus alunos, logo na primeira ou segunda aula que dei: eles não deixam passar nada, um deslize, um engano... nada. Nessa primeira aula, quando repeti a palavra "she" duas vezes, para ver se eles se lembravam como se fazia o Present Simple do verbo nessa pessoa, foi a gargalhada geral. Óbvio. Erro de principiante, nunca mais o fiz.
Esta semana acontece-me algo parecido. Por vezes sofro de uma ligeira dislexia e troco algumas sílabas ou junto duas palavras numa só e quando eu queria dizer: "explicar como as..." disse "expliconas". Oh meu deus, o que eu disse, pensei eu. Mas para sorte minha, eles não ouviram. Uff, esta foi por pouco!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

in Downton Abbey

"He is a man. Men don't have rights." diz Mrs Crawley em Downton Abbey. Esta senhora diz as melhores coisas que se podem ouvir vindas da aristocracia, nos anos 20 do século passado.

Deixo aqui algumas das melhores:





sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Não!!!

Todos os dias, nos 30 minutos de intervalo que tenho com os meus alunos, sou testemunha de que há pais que não sabem ser pais. Isto sem precisar de os ver. A maioria dos miúdos, a meio da manhã, come o lanche trazido de casa: chocolates, donuts, croissants, oreos... E isto fala por si.

sábado, 25 de outubro de 2014

Papinha toda feita

Tenho para mim que a Pandora existe para facilitar a vida dos homens. É verdade!
Ou seja, quando eles querem oferecer algo a uma mulher, é só entrar pela porta da loja -que é belíssima já agora!- e saem de lá com algo que de certeza absoluta vai agradar. É um presente que delicia até a mais exigente das mulheres. A Pandora está para o mundo feminino, como a Ferrari está para os homens. E nós podemos oferecer-lhes um Ferrari? Pois não, não podemos! Mas eles podem oferecer-nos anéis e pulseiras! A vida é injusta! Aos homens dá a fácil opção de nos presentear, enquanto a nós nos dá a maior das dores de cabeça a tentar descobrir o que é que os faz feliz.
Ah! Mas eles sabem isto? Não! Sendo assim, homens que me lêem, estou a fazer serviço público... Não se queixem! Não vale só para a namorada/esposa, pode ser para a mãe, por exemplo.

Da Pandora:
Vais pedi-la em casamento? Anel de ouro.
Ela faz anos? Anel de Prata/Pulseira...
É Natal? Uma conta para a pulseira/Brincos...
Queres acabar com ela, sem que ela te chateie muito? Qualquer coisa da Pandora will do.
Se precisarem de ajuda, peçam-me, por favor, terei todo o gosto!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Uma questão de vida ou morte


Dá-me tanta vontade de dar um banho aos gajos de "The Walking Dead"!! Eu já não quero saber de mais nada. Encontrem a cura ou não encontrem a cura, mas, por favor, tomem banho. Adorava que o próximo episódio se passasse num chuveiro, com muita água limpa e gel de duche! Ai como eu gostava... Depois lá podiam continuar a matar mortos. (Ora aí está um verbo e um adjectivo que juntos na frase formam uma grande redundância. A língua portuguesa ainda não se preparou para o Apocalipse, mas devia...)


Nota: Não será o novo acordo ortográfico o próprio do Apocalipse?


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Clímax de um dia

O clímax do meu dia dá-se quando adquiro a mais preciosa relíquia, a combinar na perfeição com as aulas de piano que vou começar no próximo sábado e, logo de seguida, visitar o Mercado da Ribeira onde janto um delicioso Leitão Confitado, a baixa temperatura, com puré de batata doce. Obrigada Chefe! Melhor? Só se fosse o próprio do Henrique Sá Pessoa a servir-me.




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

"Contigo não há frio nem Inverno"



O filme, "Os gatos não têm vertigens", mete no bolso muitos filmes de Hollywood. E o tema interpretado pela maravlihosa Ana Moura, no filme, "Clandestinos do amor" é uma delícia para ser ouvido a dois, no silêncio dos olhares.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Os filhos que negámos


Este é o "Monumento à criança que nunca nasceu", na Eslováquia. Uma obra de arte que mostra uma mãe em posição de sofrimento, pela dor de ter abortado o filho, e este, por sua vez, com a mão na cabeça da mãe, com uma atitude de amor e perdão. 
Desde que o aborto foi legalizado, em Portugal, 100 000 crianças não tiveram direito à existência. Desde então 100 000 mães deixaram de sofrer 9 meses para passar a sofrer psicologicamente até ao final das suas vidas.
Há sempre uma opção para aquelas mães que não se sentem capazes de criar o filho. 
Não sei se alguma vez vou mudar de opinião e ver-me na situação de abortar, ninguém está livre...mas ainda assim, sei que, para sempre, irei pensar no filho que poderia ter tido e na mãe que poderia ter sido. Abortar é terrível. Ter uma criança não desejada sem condições para a criar também. É uma escolha. Um escolha injusta. Não condeno quem o faça, ainda assim.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Não olhes assim para mim


Ter um gato em casa significa deixar de ter privacidade. Ele está sempre a olhar para ti, com ar de quem está mesmo a observar e a julgar o que estás a fazer. Ele segue-te: não podes dar um passo em falso, se não ainda lhe pisas a cauda! Ah! E não podes ir à casa de banho, não sem antes perguntar: "Não queres vir para aqui comigo também, pois não?" E quando sais, lá está ele à tua espera. Ufa, que canseira. Viver com um gato é como viver no Big Brother, estás sempre debaixo de olho!
Eu não fui feita para isto.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Nunca ficar em pé foi tão bom


Sabes que fizeste uma aula do ginásio como deve ser, quando, no dia seguinte, as dores musculares não te permitem sentar e levantar, ou subir e descer escadas... não sem antes gemeres e contorceres de dores.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Tens a certeza?


Ser pai ou mãe é coisa para dar muitas dores de cabeça. Noites mal dormidas, choros e birras que despedaçam a alma e a paciência; cadeirinhas para um lado, papa para outro. Fraldas, xixi, cocó, dentes a nascer, férias que deixam de ser férias, porque descansar é para os childless; uma palmada aqui, um choro acolá; televisão sintonizada nos canais infantis... e esta é só a melhor fase. Quando começa a escola, a carga de trabalhos duplica. 
Posto isto, por favor, tenham filhos quando tiverem consciência total do que estão a fazer.
Apesar de tudo, é, acredito, a melhor e mais plena experiência na vida de qualquer um, mas só fará sentido se aceitarmos a pior parte. Ser pai não é só para os que querem... é essencialmente para os que arregaçam as mangas e estão prontos para amar e ralhar, na mesma proporção. 


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O Outono a dar ar da sua graça

 
A realidade? Lisboa não está preparada para esta chuva que se abate sobre nós e eu também não. Fiquei literalmente a pingar só de ter percorrido 300 metros! 
Parece paradoxal, mas foi impossível conter o riso debaixo daquele cenário apocalíptico. Que isto das coisas da vida, mais vale rir que chorar. 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Depois da guerra, uma guerreira.


O bom de se passar por um abismo é conhecer-nos. Eu sei de mim agora muito mais do que alguma vez soube. Sei  até onde consigo ir e o que posso tolerar. Na verdade, agora tolero muito mais.
Ao passo que sou mais exigente, não exijo tanto. Sei o que é meu por direito e o que mereço, e também o que devo deixar ir.
O bom de se ter passado por um abismo é ter conhecido o caminho de volta; é ter conquistado um posto. E hoje sei que, se tiver de passar pelo mesmo, não vou demorar tanto tempo a chegar até aqui...

sábado, 13 de setembro de 2014

"Sou tão pobre agora que ganho menos 6000€!"


No jornal (aquele que a gente sabe): "Sílvia Alberto perde 6 mil euros por mês de salário."
Para mim, a pergunta que se impõe é: ela ganha mais de 6 mil euros porquê? Um absurdo.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O cúmulo da lógica


Ia eu a sair do metro, pelo elevador, que as dores musculares traumáticas do ginásio de ontem, não me deram coragem para subir as milhentas escadas, para subir à superfície, quando uma senhora me pergunta - por outras palavras, mas com este mesmo sentido, ou falta dele - "Eu quero ir para a direita, por onde tenho de sair?"
A mim pareceu-me muito óbvio, mas um ano a dar aulas ensinou-me que aquilo que a nós nos parece muito óbvio, não o é para toda a gente. Então eu respondi que o melhor era sair pela direita. Ela agradeceu, e pela primeira vez senti que "De nada" era a melhor das respostas... Não é óbvio se queremos ir para a direita, temos que virar à direita?



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Tiago Bettencourt - Casino Estoril



Casino Estoril. Entrada grátis. Tiago Bettencourt. Uma noite brutal. A música do Tiago é muito ao meu estilo, é de se ouvir com um sorriso nos lábios, não há como evitar.

"Se cuidas de mim eu cuido de ti também..."

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Alerta!


Programadores. Informáticos. Engenheiros informáticos. Estas espécies estão em franca expansão. São na sua esmagadora maioria homens e nos últimos tempos parece que todos eles têm algo que ver com estas profissões. Sinto-me como se estivesse num Apocalipse de informáticos! Eu devia deixar de me dar ao trabalho de perguntar a profissão. A resposta será invariavelmente a mesma.
Há, claro, aqueles momentos cliché em que mencionam sistemas binários e símbolos imperceptíveis aos comum dos mortais. Eles andam aí. Se os virem - e é muito provável - não precisam de fugir. São uma espécie que no geral é inofensiva. Mas nunca se sabe...

sábado, 30 de agosto de 2014

Um ano de imagens


Decidi que vou pôr em papel algumas das fotos que tirei durante este ano desde que cheguei a Lisboa. Faz na próxima segunda-feira um ano, precisamente um ano, que me mudei e lembro-me de cada hora daquele dia e dos seguintes. E durante este período muito aconteceu, tanto que me parece merecer um álbum. Daqueles antigos, dos meus pais, que tantas vezes em criança me deliciei a folhear. E eu quero que isso não se perca. Quero, quando me apetecer, pegar no álbum e folhear, lembrar-me daqueles momentos e dedicar atenção ao que realmente importou e importa. Separar o trigo do joio e lembrar-me que no meio das lágrimas, fui tão feliz - sim, porque há lágrimas que não vêm por mal.
Quero que um dia os meus filhos também o possam aproveitar e gostar ainda mais da mãe, porque foi uma aventureira quando decidiu, por amor, ir para Lisboa e que por amor, embora um amor diferente, decidiu ficar. Que venha mais um ano!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Pausa das férias

 
O telemóvel volta a despertar. As férias são interrompidas por dois dias de trabalho e eis que já tinha saudades de Lisboa e da rotina. Muito embora esteja contente por estar de volta, já não me lembrava da viagem de metro ser tão demorada! Que tédio... mas alguém me pede um lenço de papel e a viagem torna-se um bocadinho mais interessante, sabe-se lá porquê. Tenho que renovar o meu stock de lenços de papel na mala!

sábado, 16 de agosto de 2014

Até já!


Nos próximos dias não terão notícias minhas, uma vez que estarei de férias e não só o trabalho terá um pausa, como a internet também... aproveitem as férias para fazer coisas que já não fazem há muito tempo. Deixem a rotina de lado. Boas férias a todos e bom trabalho para os que vão trabalhar na próxima segunda!


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

É preciso coragem

Quando questionada sobre qual era o segredo de um casamento que durava, feliz, há quarenta anos, a minha aluna disse: "Uma amizade louca que temos um pelo outro."
E eu fiquei a pensar sobre o que nos leva a escolher alguém para ficar ao nosso lado, para ser o nosso companheiro de vida... o amor, a paixão, claro!
Não podemos negar que há - e tem de haver - a diferença entre amizade e amor. Caso contrário, casaríamos com qualquer um dos nossos amigos, e não é assim. Tem que haver química, atração, paixão, vontade de tocar e de beijar, de ser tocada e ser beijada.
Mas depois de anos e anos volvidos, discussões revoltadas, mágoas pesadas, e filhos difíceis de educar, não há união que resista se tudo o que existe é paixão. Tem que haver um pilar, a relação tem que ser construída com base no mais sincero e profundo sentimento de amizade, no compromisso de caminhar de mãos dadas, pelas adversidades e conquistas. Mas nunca esquecendo o amor, a paixão, a intimidade, porque é isso que separa o amor entre marido e mulher, do amor de amigos.
Depois de tudo, no final das contas, das muitas somas e abundantes subtrações, há e haverá sempre vontade de tocar e de beijar, de ser tocada e de ser beijada.
É preciso ser-se corajoso para deixar o amor evoluir de tal forma.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Somos ricos juntos


Quanto de mim é teu, é vosso...Muito de mim são os outros. Há pessoas que têm o dom de trazer o melhor de nós ao de cima. Eu tenho algumas dessas, sou rica por isso. Sou rica porque não só partilham a sua riqueza comigo, como também me dão a conhecer a minha própria. É tão bom amar.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Hoje não. Amanhã talvez.


Dizem que a vida é complicada. Outros poderão dizer que são as pessoas que a complicam. Eu própria não sei. Mas o que é facto é que a vida é uma menina, comparada com a dificuldade que é arranjar legendas! 45 minutos depois, desisto. Eu podia escrever um livro com as peripécias por que passo de quando em vez. Tem vezes que corre muito bem e me sinto a rainha aqui do sítio, tem outros que mais valia nem ter ligado o computador. Acho que há qualquer coisa de esquizofrénico no download de legendas... só pode, é a única explicação!
Não só não consegui as legendas e tenho que lidar com essa frustração (ainda, que é certo, possa ver sem legendas, mas isso cansa-me o cérebro), como também tenho que limpar o pc de todos os novos programas que se foram instalando, à medida que ia procurando as míticas legendas. Sim, porque por hoje, elas são só um mito para mim.



terça-feira, 5 de agosto de 2014

Que venha a birra...

As crianças são o melhor que o mundo tem, mas ainda assim não são perfeitas. Elas choram e quantas não são as vezes que o fazem por razões que ninguém entende...

kids-crying-funny-reasons-27
"O jantar não está pronto"



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"Ele não consegue encontrar o seu patinho de borracha"

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"Nós cantámos-lhe os "Parabéns"


Nota: O que está uma criança a fazer no lava-loiça? A tomar banho? Mas não haverá um sítio mais adequado naquela casa?

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A minha primeira vez




Ontem aconteceu todo um conjunto de primeiras vezes na minha vida. Foi a primeira vez que fiz um bolo em Lisboa, a primeira vez que inventei a receita e a primeira vez que usei o forno lá de casa.
Foi também a primeira vez, que ao sair de casa, reparei que tinha a camisola do avesso, mas a preguiça foi maior do que o embaraço de estar assim e não voltei para trás. Quando cheguei ao metro, estando apenas uma ou outra pessoa na plataforma, percebi que tinha aí a minha oportunidade para, num ápice, antes que alguém me visse em roupa interior, trocar a camisola. Claro que escolhi uma zona em que ninguém me via e que a câmara de vigilância não apanhava (penso eu!), mas foi uma maluquice, eu sei... E assim, aconteceu, a primeira vez que me despi no metro. Primeira e última, espero!
Quanto ao bolo, alguém o descreveu como o bolo mais delicioso que comeu, tanto, que parecia que um dos ingredientes eram asas de anjo. Era canela e mais não conto que é segredo.


sábado, 2 de agosto de 2014

Coisas de crianças


Num dia de aulas como os outros, pedi aos alunos para escreverem sobre uma pessoa famosa. 
Uma aluna, que é de tenra idade, disse-me que não conhecia muita gente famosa e que não seria capaz de fazer o texto. Mas num instante fez-se luz e ela perguntou-me: "A professora é famosa?" Sorri e respondi que não.
Também ainda me lembro de ter a idade dela e de achar que os professores estavam para lá do mundano. Não estamos... mas é com muito orgulho e paixão que ensino.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

O Correio da Manhã, no seu melhor

"Touro matou homem comido por porcos", escreveu-se no jornal Correio da Manhã, aquela pérola da "informação". E se repararem bem na frase, há algo, na sequência dos acontecimentos, que parece errado. Um touro que matou um homem comido por porcos, dá a impressão que depois de ter sido comido pelos ditos, é que foi morto pelo touro.
Não podiam, em vez disso, terem escrito, "Porcos comeram homem morto por touro"?

domingo, 27 de julho de 2014

Uma vez criança, sempre criança.


Eu continuo uma criança. Quantas não foram as vezes que me reconheceram uma maturidade superior à idade. E não creio que se tenham enganado. Mas, em alguns aspectos, continuo uma criança.
Quando algo, por que ansiava tremendamente, não se concretiza, sou capaz de chorar com a frustração; tenho a mesma precipitação de uma crianças de 10 anos, para depois se me descerem os 22 anos à mente e pensar que o que quer que tenha feito ou dito, foi uma tremenda idiotice.
Tanta e tanta vez tenho vontade de correr pela rua, como uma miúda traquina, só porque sim; e ainda me delicio com o baloiço e o escorrega...
Mas, mais que isto tudo, ainda correria para a cama do meu avô novamente, para aí poder com ele brincar, tomar o pequeno-almoço e ouvir histórias de raposas matreiras, se ele ainda cá estivesse...
Sinto uma profunda falta do meu avô.

domingo, 20 de julho de 2014

Faz-te à vida


O 'Faz-te à vida' é o melhor e mais abrangente lema de vida que alguém poderá adoptar. Li isso há uns tempos e fiquei a pensar. E não é que é mesmo?
Se repararem, o 'Faz-te à vida' é bom para tudo. É uma atitude que é muito inata em alguns, mas que outros parecem não saber que ela existe. Inércia e esperar que as coisas aconteçam com a sua ordem natural divina, que chegará sabe-se lá quando, é algo que a mim me faz comichão. Mais do que comichão. Faz uma alergia tão grande que chego a ficar com um eczema metafórico.
O 'Faz-te à vida' é um incentivo para não desistir de nada, para procurar trabalho, para largar o que nos mantém presos, para mudar o que não gostamos, para lutar pelo que acreditamos. É no fundo, um "Estás à espera de quê?' 
E parafraseando o grande grupo de comédia brasileiro, Porta dos Fundos, "Na vida você nasce, na vida você morre e pelo meio você se permite." 
Essencialmente, estão à espera de quê para se fazerem à vida e se permitirem?
Estás à espera de quê? 



terça-feira, 15 de julho de 2014

Há modas, que se pegarem, estamos feitos

Em jeito de desabafo, o que é que deu aos homens para andarem assim agora?


E, por curiosidade, será que eles lavam-na com champô ou com gel de banho?

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A paixão que nos move


Sou apaixonada por natureza. A paixão move-me, faz de mim quem sou. Algo que me encanta, não me encanta pela metade. Não conseguiria viver sem paixão. Tenho sempre os sentimentos à flor da pele, tudo é sentido já e agora e é dito já e agora. Sou intensamente apaixonada e intensamente viva!
Gosto desta coisa que se chama Terra e da vida que Deus me oferece todos os dias. Melhores ou piores, os meus dias são sempre muito apaixonados.
Que assim continue e que todos os que me estiverem a ler, encontrem a sua paixão; a força que vos move.