quinta-feira, 31 de julho de 2014

O Correio da Manhã, no seu melhor

"Touro matou homem comido por porcos", escreveu-se no jornal Correio da Manhã, aquela pérola da "informação". E se repararem bem na frase, há algo, na sequência dos acontecimentos, que parece errado. Um touro que matou um homem comido por porcos, dá a impressão que depois de ter sido comido pelos ditos, é que foi morto pelo touro.
Não podiam, em vez disso, terem escrito, "Porcos comeram homem morto por touro"?

domingo, 27 de julho de 2014

Uma vez criança, sempre criança.


Eu continuo uma criança. Quantas não foram as vezes que me reconheceram uma maturidade superior à idade. E não creio que se tenham enganado. Mas, em alguns aspectos, continuo uma criança.
Quando algo, por que ansiava tremendamente, não se concretiza, sou capaz de chorar com a frustração; tenho a mesma precipitação de uma crianças de 10 anos, para depois se me descerem os 22 anos à mente e pensar que o que quer que tenha feito ou dito, foi uma tremenda idiotice.
Tanta e tanta vez tenho vontade de correr pela rua, como uma miúda traquina, só porque sim; e ainda me delicio com o baloiço e o escorrega...
Mas, mais que isto tudo, ainda correria para a cama do meu avô novamente, para aí poder com ele brincar, tomar o pequeno-almoço e ouvir histórias de raposas matreiras, se ele ainda cá estivesse...
Sinto uma profunda falta do meu avô.

domingo, 20 de julho de 2014

Faz-te à vida


O 'Faz-te à vida' é o melhor e mais abrangente lema de vida que alguém poderá adoptar. Li isso há uns tempos e fiquei a pensar. E não é que é mesmo?
Se repararem, o 'Faz-te à vida' é bom para tudo. É uma atitude que é muito inata em alguns, mas que outros parecem não saber que ela existe. Inércia e esperar que as coisas aconteçam com a sua ordem natural divina, que chegará sabe-se lá quando, é algo que a mim me faz comichão. Mais do que comichão. Faz uma alergia tão grande que chego a ficar com um eczema metafórico.
O 'Faz-te à vida' é um incentivo para não desistir de nada, para procurar trabalho, para largar o que nos mantém presos, para mudar o que não gostamos, para lutar pelo que acreditamos. É no fundo, um "Estás à espera de quê?' 
E parafraseando o grande grupo de comédia brasileiro, Porta dos Fundos, "Na vida você nasce, na vida você morre e pelo meio você se permite." 
Essencialmente, estão à espera de quê para se fazerem à vida e se permitirem?
Estás à espera de quê? 



terça-feira, 15 de julho de 2014

Há modas, que se pegarem, estamos feitos

Em jeito de desabafo, o que é que deu aos homens para andarem assim agora?


E, por curiosidade, será que eles lavam-na com champô ou com gel de banho?

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A paixão que nos move


Sou apaixonada por natureza. A paixão move-me, faz de mim quem sou. Algo que me encanta, não me encanta pela metade. Não conseguiria viver sem paixão. Tenho sempre os sentimentos à flor da pele, tudo é sentido já e agora e é dito já e agora. Sou intensamente apaixonada e intensamente viva!
Gosto desta coisa que se chama Terra e da vida que Deus me oferece todos os dias. Melhores ou piores, os meus dias são sempre muito apaixonados.
Que assim continue e que todos os que me estiverem a ler, encontrem a sua paixão; a força que vos move.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Quem não rir é um ovo podre!

Em baixo, estão umas imagens que nos mostram as pérolas que são algumas traduções de outras línguas para inglês. Cada um de nós, uma vez ou outra, já se apercebeu de alguma palavra ou frase mal traduzida, mas estas são hilariantes!


4.) These can be so tricky.
Ok! Ainda bem que avisam, assim não trago crianças para estas bandas!


7.) At least they know their buffet food is gross.
Constiparam-se! Pudera, estão no frigorífico. Quem é que não se constiparia? O pão é um ser como outro qualquer.

10.) NOOOOO! I thought that was just a conspiracy theory.
Só para confirmar. Não vá acharem que o funeral é uma espécie de festa de aniversário alternativa!

13.) No. No I won't.
Ali? Em frente a toda a gente?

16.) Ummm. Thanks?
Uma ajudinha, não custa nada! Devemos fazer aos outros aquilo que esperamos que nos façam...

20.) I'll have the "Ugh, whatever." please.
Nesta ementa, o número 2 é uma espécie de "Eu não vim aqui para escolher, vim para comer"

domingo, 6 de julho de 2014

O meu bebé


Clique

Cai em mim o ar que é húmido
Num sopro suave e quase nulo.
Surge um momento que é lúcido,
Dentro da alma que acumulo.

Por vezes, por engano, respiro
A morrer, por certo, me tenho
Dentro de mim, aquele suspiro
Já me exige um certo engenho.

A noite, que nesta hora me espreita,
Pacificamente e em guerra me deita. 


Ana Martins



Nota: Há anos que não escrevia um poema. Este saiu-me agora, como um um clique. 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Who let the dogs out?

 
Quem me conhece sabe que sonho todos os dias. E hoje sonhei que estava no zoo e que fui atacada por um leão e por uma raposa (eu sei que é estranho estar uma raposa no zoo, mas foi assim que aconteceu). Sobrevivi, com feridas ligeiras, mas tive tanto tanto medo.
E isto fez-me lembrar do meu medo, do meu maior medo diário: os cães. Não é um medo irracional. Não desato aos berros sempre que vejo um caniche, nem atravesso a rua por causa do bicho. Mas que tenho medo, tenho. O coração começa a bater com mais força e rezo para que ele não venha atrás de mim para me morder.
Em criança fui mordida duas vezes. Deve-se a isso, com certeza. Mas a verdade é que morrem pessoas todos os anos devido a ataques de cães, portanto, não é assim tão descabido ter medo de um cão, que afinal, nos pode custar a vida.
E a verdade, por muito paradoxal que possa parecer, é que eu gosto de cães. Gostava até de ter um, comigo... Eu gosto muito de cães, mas tenho medo deles. É legítimo! E não entendo como é que as outras pessoas não têm! Sempre que vejo um cão, com ar de ser perigoso, sem trela, imagino-o a vir a correr em direção a mim e que será ali o meu fim neste mundo... isto acontece algumas vezes, não muitas felizmente! Mas hoje, ao sonhar com um leão que me atacou, percebi que quando olho para um cão, é como se visse um leão!

Já sei que, se forem bem educados, não representam tanto uma ameaça, mas é impossível passar por um cão na rua e saber se foi ou não bem-educado. Quem vê focinhos, não vê corações.