sábado, 30 de agosto de 2014

Um ano de imagens


Decidi que vou pôr em papel algumas das fotos que tirei durante este ano desde que cheguei a Lisboa. Faz na próxima segunda-feira um ano, precisamente um ano, que me mudei e lembro-me de cada hora daquele dia e dos seguintes. E durante este período muito aconteceu, tanto que me parece merecer um álbum. Daqueles antigos, dos meus pais, que tantas vezes em criança me deliciei a folhear. E eu quero que isso não se perca. Quero, quando me apetecer, pegar no álbum e folhear, lembrar-me daqueles momentos e dedicar atenção ao que realmente importou e importa. Separar o trigo do joio e lembrar-me que no meio das lágrimas, fui tão feliz - sim, porque há lágrimas que não vêm por mal.
Quero que um dia os meus filhos também o possam aproveitar e gostar ainda mais da mãe, porque foi uma aventureira quando decidiu, por amor, ir para Lisboa e que por amor, embora um amor diferente, decidiu ficar. Que venha mais um ano!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Pausa das férias

 
O telemóvel volta a despertar. As férias são interrompidas por dois dias de trabalho e eis que já tinha saudades de Lisboa e da rotina. Muito embora esteja contente por estar de volta, já não me lembrava da viagem de metro ser tão demorada! Que tédio... mas alguém me pede um lenço de papel e a viagem torna-se um bocadinho mais interessante, sabe-se lá porquê. Tenho que renovar o meu stock de lenços de papel na mala!

sábado, 16 de agosto de 2014

Até já!


Nos próximos dias não terão notícias minhas, uma vez que estarei de férias e não só o trabalho terá um pausa, como a internet também... aproveitem as férias para fazer coisas que já não fazem há muito tempo. Deixem a rotina de lado. Boas férias a todos e bom trabalho para os que vão trabalhar na próxima segunda!


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

É preciso coragem

Quando questionada sobre qual era o segredo de um casamento que durava, feliz, há quarenta anos, a minha aluna disse: "Uma amizade louca que temos um pelo outro."
E eu fiquei a pensar sobre o que nos leva a escolher alguém para ficar ao nosso lado, para ser o nosso companheiro de vida... o amor, a paixão, claro!
Não podemos negar que há - e tem de haver - a diferença entre amizade e amor. Caso contrário, casaríamos com qualquer um dos nossos amigos, e não é assim. Tem que haver química, atração, paixão, vontade de tocar e de beijar, de ser tocada e ser beijada.
Mas depois de anos e anos volvidos, discussões revoltadas, mágoas pesadas, e filhos difíceis de educar, não há união que resista se tudo o que existe é paixão. Tem que haver um pilar, a relação tem que ser construída com base no mais sincero e profundo sentimento de amizade, no compromisso de caminhar de mãos dadas, pelas adversidades e conquistas. Mas nunca esquecendo o amor, a paixão, a intimidade, porque é isso que separa o amor entre marido e mulher, do amor de amigos.
Depois de tudo, no final das contas, das muitas somas e abundantes subtrações, há e haverá sempre vontade de tocar e de beijar, de ser tocada e de ser beijada.
É preciso ser-se corajoso para deixar o amor evoluir de tal forma.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Somos ricos juntos


Quanto de mim é teu, é vosso...Muito de mim são os outros. Há pessoas que têm o dom de trazer o melhor de nós ao de cima. Eu tenho algumas dessas, sou rica por isso. Sou rica porque não só partilham a sua riqueza comigo, como também me dão a conhecer a minha própria. É tão bom amar.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Hoje não. Amanhã talvez.


Dizem que a vida é complicada. Outros poderão dizer que são as pessoas que a complicam. Eu própria não sei. Mas o que é facto é que a vida é uma menina, comparada com a dificuldade que é arranjar legendas! 45 minutos depois, desisto. Eu podia escrever um livro com as peripécias por que passo de quando em vez. Tem vezes que corre muito bem e me sinto a rainha aqui do sítio, tem outros que mais valia nem ter ligado o computador. Acho que há qualquer coisa de esquizofrénico no download de legendas... só pode, é a única explicação!
Não só não consegui as legendas e tenho que lidar com essa frustração (ainda, que é certo, possa ver sem legendas, mas isso cansa-me o cérebro), como também tenho que limpar o pc de todos os novos programas que se foram instalando, à medida que ia procurando as míticas legendas. Sim, porque por hoje, elas são só um mito para mim.



terça-feira, 5 de agosto de 2014

Que venha a birra...

As crianças são o melhor que o mundo tem, mas ainda assim não são perfeitas. Elas choram e quantas não são as vezes que o fazem por razões que ninguém entende...

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"O jantar não está pronto"



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"Ele não consegue encontrar o seu patinho de borracha"

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"Nós cantámos-lhe os "Parabéns"


Nota: O que está uma criança a fazer no lava-loiça? A tomar banho? Mas não haverá um sítio mais adequado naquela casa?

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A minha primeira vez




Ontem aconteceu todo um conjunto de primeiras vezes na minha vida. Foi a primeira vez que fiz um bolo em Lisboa, a primeira vez que inventei a receita e a primeira vez que usei o forno lá de casa.
Foi também a primeira vez, que ao sair de casa, reparei que tinha a camisola do avesso, mas a preguiça foi maior do que o embaraço de estar assim e não voltei para trás. Quando cheguei ao metro, estando apenas uma ou outra pessoa na plataforma, percebi que tinha aí a minha oportunidade para, num ápice, antes que alguém me visse em roupa interior, trocar a camisola. Claro que escolhi uma zona em que ninguém me via e que a câmara de vigilância não apanhava (penso eu!), mas foi uma maluquice, eu sei... E assim, aconteceu, a primeira vez que me despi no metro. Primeira e última, espero!
Quanto ao bolo, alguém o descreveu como o bolo mais delicioso que comeu, tanto, que parecia que um dos ingredientes eram asas de anjo. Era canela e mais não conto que é segredo.


sábado, 2 de agosto de 2014

Coisas de crianças


Num dia de aulas como os outros, pedi aos alunos para escreverem sobre uma pessoa famosa. 
Uma aluna, que é de tenra idade, disse-me que não conhecia muita gente famosa e que não seria capaz de fazer o texto. Mas num instante fez-se luz e ela perguntou-me: "A professora é famosa?" Sorri e respondi que não.
Também ainda me lembro de ter a idade dela e de achar que os professores estavam para lá do mundano. Não estamos... mas é com muito orgulho e paixão que ensino.