sexta-feira, 30 de maio de 2014

Feels like home


Ao analisar as estatísticas, percebi que, logo a seguir a Portugal, os Estados Unidos são o país mais popular entre a origem dos leitores que entram no meu blogue.Suponho que farão parte da comunidade portuguesa, por isso, bem-vindos!


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Só por cá se vê


Mas que raio é o dia da espiga? E por que carga de água se celebra comprando ramos? Expliquem-me Lisboetas!
Desfolhar espigas de milho é que vos fazia bem! Das tradições mais bonitas que se perdeu..." mudam-se os tempos, mudam-se as vontades..."


terça-feira, 27 de maio de 2014

Simplicidade


Também. Mas para mim, mais simples e eficaz é aceitar que vão sempre haver coisas que nos deixam tristes. 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Até os comemos carago!


No sábado, na final da Liga dos Campeões entre o Atlético e o Real Madrid, voltei a fervilhar pelo futebol. O jogo fez acima de tudo, tornar ainda mais fresca a memória  de quando, há dez anos atrás, o meu clube ganhou a taça tão desejada. Percebi os berros de êxtase do Real e tive muita, muita pena que o Atlético não tenha saboreado a sua primeira vitória.
Na altura, nós éramos os maiores da Europa. Numa altura em que se sabia da polémica do apito dourado, numa altura em que os milhões de benfiquistas nos caiam em cima com as nossas dúbias vitórias e com toda a inveja e injustiça que eles sentiam... nós, ainda com alguma vergonha de vermos as falhas dos nossos dirigentes, amávamos o Porto e vimos a vitória da Liga dos Campeões como a confirmação da nossa grandeza. Eu amo o FCPorto. E posso dizer, com toda a convicção, que não há alegria maior, em termos de futebol, do que ver o nosso clube a ganhar a Liga dos Campeões. The Champions League.
Eu sinto-me uma sortuda, mas quero voltar ao topo e deixar de falar no passado. 'Bora para cima, carago!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

NOS


Leste "nós" ou "nus", quando olhaste para o título desta publicação?
Também és como os fundamentalistas da treta, que se sentem indignados pelo nome da nova marca não ter acento, ou és mais como eu, que tenho vontade de ofender um pouquinho quem fala disso?
Vamos ver se a gente se entende... pensar na marca NOS e em se a palavra deve ou não deve levar acento, é talvez o assunto menos importante que qualquer pessoa pode neste momento pensar. Isso não interessa, não importa, não tem relevância. NADA. É um assunto vazio. Mas há gente ainda tão pequenina que não consegue ver para além de traços em cima das letras.

 Eu sou a favor dos acentos, a favor de corrigir uma pessoa que dá um pontapé na gramática, de um bom registo de língua, cuidado e gramaticalmente correcto. Mas nomes de marcas é tudo menos Língua Portuguesa. São marcas, é o mesmo que ficar indignado com o nome do café "Katespero", porque devia escrever-se "Cá te espero".

E prontoS, era isto.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Jogo de xadrez

 
No jogo de xadrez, que é a vida, eu sou o tabuleiro. Um tabuleiro inteiro, indivisível e intacto. Há peças brancas e pretas, que representam, no fundo, o que de bom e mau vai acontecendo na minha vida. Por vezes, há mais brancas, por vezes há mais pretas. E independentemente do resultado do jogo, eu, que sou o tabuleiro, fico intacta. Eu existo sem uma ou outra peça. Não precisamos de ter as peças todas em jogo para ganhar. Eu perdi uma peça do tabuleiro. Não sei quem está a ganhar, nem importa. Eu continuo intacta... Sabe bem ser inteira.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Ouvi-te no comboio

 
 

Estranha 1: É uma menina, não é?
Estranha 2: É.
Estranha 1: Pois, tem cara de menina. O meu filho tinha cara de menina. Desde que nasceu e já mais crescido, continuou a ter cara de menina...

Para quê assistir a telenovelas, se andar de transportes públicos has the same effect?

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Pode pedir tudo, menos quase tudo.

Sou uma pastelaria, tenho bolos na vitrine, os clientes entram pela minha porta e querem comprar um deles, mas não podem pedir o que querem, porque alguns não são de hoje.


Qual é o fundamento? Publicidade enganosa?? Se não vendem os bolos do dia anterior, porque é que não os retiram do olhar da clientela?

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O melhor fica para o fim


Eu tenho o hábito, muito comum entre os humanos, de deixar para o fim o melhor. Geralmente no que diz respeito à comida. E mais em específico, alimentos como as nozes, as cerejas, as azeitonas, os morangos... São coisas que adoro e que por vezes é difícil parar de comer, as azeitonas em particular. E por isso a decepção é muito grande quando o último morango que deixamos para o fim - porque achávamos que ele tinha um aspecto delicioso - revela ser um morango meio que desenxabido. Ai, os problemas da vida.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Escreve-me

Já não se escreve à mão. É completamente esquecido assim que se sai da escola. Esquecem-se disso. Enviam-se e-mails, escrevem-se SMS no telemóvel, e comunica-se por escrito nos chats das redes sociais. Mas pegar numa caneta vai sendo raro, a não ser que haja mesmo essa obrigação. E é uma pena. A letra de alguém revela um pouco, eu diria muito, de si. Vamos perdendo isso. Agora, enquanto adultos, vamos esquecendo de como se pega numa caneta e é até possível ter uma relação próxima há meses, com um amigo ou namorado, e nunca ter visto a sua caligrafia. Isso é-me estranho. Lembro-me também da rapidez e facilidade com que a minha caligrafia mudava de ano para ano, de mês para mês até!
Eu gosto de letras. Gosto da minha e de observar a forma como os outros decidem desenhar o alfabeto, tão cada um à sua maneira.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Agarra o mundo - 1 de Maio


Hoje agarrei o mundo, abracei-o e fiz mais do que isso. Hoje consegui relembrar a mim própria o porquê da minha primeira tatuagem, - fiz quando tinha ainda 15 anos! - que diz "Look around". Hoje, à medida que as horas e os minutos iam passando, eu senti-me mais eu, senti-me mais cheia de paz, amor, fraternidade, cheia de fé. Aprendi tanto, encontrei partes de mim que não sabia estarem cá dentro e reencontrei outras que já há muito tempo não as sentia. E foi bom. Foi como chegar a casa. É possível um amor para sempre.