segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ai vida, a que obrigas!


Que me perdoem os homens que por aqui passam para me lerem - serão certamente uns quantos milhares - mas este post é inteiramente dedicado a um assunto feminino e chato para os homens.
Pelo menos é nisso que eu quero acreditar, porque o tema é depilação, e eu tenho o secreto desejo que um dia esta moda de os homens fazerem a depilação, nas pernas, passe de vez. Não há paciência, nem libido que aguente um homem de perna lisa!
Ora, vamos então ao que interessa, depilação, mais concretamente a laser... de há uns anos para cá tive sempre em mente aderir à tão falada depilação definitiva, mas gastar tanto dinheiro estava a fazer-me alguma espécie. Então, só agora, ou há uns meses atrás, depois de ter ouvido o testemunho de uma amiga, decidi começar com as sessões de laser, à seria. Digo isto, porque já havia experimentado umas quantas sessões de luz pulsada ou foto-depilação, já nem me lembro... mas foi como não ter feito nada. O laser é mais caro, mas tem muitos mais resultados, nem se compara e compensa. É a melhor coisa que eu alguma vez decidi fazer. Os resultados estão à vista a partir da primeira sessão, por isso aconselho vivamente a todas que vivem atormentadas pelos pêlos estúpidos e inúteis!
O único senão? Dói. Dói a um nível elevado, diz isto, alguém que tem uma grande tolerância à dor, que está mais do que habituada à depilação com cera e que já fez duas tatuagens!
Aconselho o laser Alexandrite, pelo que já li sobre o assunto, e só não aconselho aqui um estabelecimento em específico, porque a mim ninguém me paga para fazer publicidade!

Boas depilações!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Portugal que descobriu

 
"Ó mar salgado, quanto do teu sal /São lágrimas de Portugal"

Eu tinha uns 13 anos quando li pela primeira vez estes versos, inseridos no poema de Fernando Pessoa. Sem saber, foi aí que começou a minha paixão por Pessoa. Quando a professora nos perguntou o que nós achávamos que aquilo significava, eu achei que a resposta era obvia e muito muito comovente.
Pensei nas pessoas que de facto perderam os seus filhos, maridos, irmãos, amigos, amados... e no quanto choraram. Pensei também no quão corajosos nós um dia fomos. Muito corajosos. Uma coragem que não consigo entender se era egoísta ou altruísta. Não sei o que lhes passava pela cabeça quando decidiram enfrentar águas nunca antes navegadas.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Pedras no caminho

 
Eu gosto muito da calçada portuguesa e sou veemente contra a sua retirada das ruas. Mas é de facto, e literalmente, uma pedra no sapato, para quem, como eu hoje, sai à rua com sapatos de salto alto agulha!

domingo, 22 de junho de 2014

Há quem odeie favas e há quem adore


Um dos desafios que a vida no dia-a-dia nos coloca é o relacionamento com os outros. Começa tudo por aí. Aceitar que somos todos muito diferentes, que temos opiniões diferentes, visões completamente paralelas e, por vezes, até conflituosas. Nós temos amigos, namorados, pais, colegas, conhecidos... e mesmo com aqueles que mais amamos, deparamo-nos com a dificuldade de aceitar que o outro não é como nós e nunca vamos concordar em certos aspectos.
Isto é muito difícil e exige uma aprendizagem constante. A vida serve para nos tornarmos mais tolerantes, mais compreensivos e compassivos. Pelo menos é esse o meu objectivo. Ser o mais compreensiva, comigo e com os outros, que conseguir.
Viver em Lisboa, e ter já passado por vários sítios, tem me ensinado a diferença do outro. Coisas que para mim são tão normais e básicas, tenho percebido que aqui, a gente de Lisboa, não sabe o que é. E não quero com isto defender nenhum lado, quero só constatar algo que para mim é curioso.As pessoas do norte e do sul são, de facto, diferentes.
Eu sou das que odeia favas.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Tudo isto é fado




Ontem, na Praça Municipal, um concerto delicioso, com artistas admiráveis e uma companhia agradável... foi assim o meu fim do dia, depois de 9h de trabalho. António Zambujo e convidados, confesso que não conhecia o seu trabalho, mas fiquei fã, muito.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Eu dou-te música


Na estação de metro de S. Sebastião há uma espécie de piano nas escadas. Sempre que as pisamos elas tocam uma nota. É muito giro. Tenho a impressão que fui eu que estreei aquela engenhoca, porque ainda os senhores estavam a montar aquilo, quando eu - muito ao jeito de criança - fui perguntar se podia ali andar. (Eu fui a pioneira das pioneiras, visto que esta é uma iniciativa nunca antes realizada em Portugal.) Eles deixaram, que alegria tão grande! E assim todos os dias, quando entro no metro, dou pulos de alegria imaginários, porque sei que naquela estação vai estar o meu brinquedo. Subir ou descer, não importa. Nunca mais usei as escadas rolantes. Não há cansaço suficiente que iniba a minha vontade de tocar piano com os passos.
Todas as escadas. Todas. Não só as do metro. Todas, sem excepção deveriam ser assim. O que eu me divertiria!


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Eu quero. Eu posso?


Pronto, vou escrever um livro. Está decidido. Já plantei uma árvore, já me licenciei, já concretizei o sonho de dar aulas, já corri 10 km... portanto, à parte de ter um filho (que tampouco há-de faltar muito tempo para concretizar), só me falta escrever um livro. Um livro de contos. Tenho ideias, tenho muitas ideias. Gosto de contos, porque gosto de fins próximos e de começos constantes. Gosto de virares de página com uma nova história. Gosto de dar o próximo passo. Está dado.

Sugestões de títulos, alguém?


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Caras e caretas










Nem sempre estamos no nosso melhor. Mas quantas vezes o nosso pior não é assim tão mau como achamos? Nós somos as expressões que fazemos quando falamos, o que dizemos e como reagimos ao que nos acontece. Eu não achei piada nenhuma que me estivessem a tirar fotos enquanto eu estava a comer, ou porque estava vestida com um casaco nada girly. E quê? Eu sou eu.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

My first 10k

Há uns meses anunciei aqui que me iria inscrever na BES Run Challenge. E é com imenso orgulho que conto que não só me inscrevi e fui, com muito medo e nervosismo, mas também acabei no melhor tempo que eu sei que poderia ter feito. Foi uma prova mais do que superada, foi esforçada e conseguida. Custou-me bolhas nos pés e custou-me uma indisposição durante horas, mas deu-me a sensação de que sou capaz.Que venham mais, eu estarei lá, pronta para as dores. E mais bem preparada, de preferência. 
Deram-nos um manjerico no fim. Não é uma medalha, mas também serve! 

BES RUN CHALLENG3
Eu fui.





quarta-feira, 4 de junho de 2014

Tu consegues perdoar?


Facilmente perdoo. Há algo em mim, uma espécie de amnésia parecida com a que as mães sofrem posteriormente ao parto, que lhes permite querer ter um segundo ou mais filhos, mesmo depois de todo o sofrimento por que passaram.
É isto, não poderia ter explicado melhor. Consigo perdoar dez vezes, consigo ultrapassar infinitamente. Uma das melhores características que o ser humano pode ter é o perdão, numa vida em que dificilmente não se é magoado.
Perdoar é bom, traz paz. Mas enganem-se que quem perdoa é parvo. É-se tudo menos parvo. É-se alto, muito alto e compassivo. E é-se reconhecedor das suas próprias falhas, esperando que também nos perdoem como nós o fazemos, mas isso eu já sei que poderá ser pedir demais.
Somos todos únicos na forma de ser.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Mudar de casa, outra vez

Eu já perdi a conta ao número de vezes que fiz e desfiz malas. Tenho 22 anos, não sou propriamente uma pessoa experiente, mas o que é certo é que de há cinco anos para cá morei em cinco casas diferentes e esta, para a qual me mudei no passado sábado, é a sexta, se contar com a dos meus pais, que nunca deixou de ser a minha morada oficial, para todos os efeitos. 
Já morei em mais casas do que a minha avó que tem mais de 80 anos!



E é mais ou menos assim, o meu quarto: